quarta-feira, 25 de abril de 2012

FESTA JUNINA – ECC



A Comissão de Festas já está trabalhando para preparar mais uma linda festa no dia 02 de junho.
              A equipe de decoração, coordenada por Cristina Motta, já está se organizando para comemorar juninamente os 35 anos da Escola Comunitária.
              Que tal recuperarmos as grandes ideias de decoração que fizeram história nas nossas festas?
              Você tem fotos que mostram antigas decorações das nossas festas juninas?
              Por favor envie-nos o mais rápido possível.
v FOTOS DIGITAIS – enviem para o email junina@ecc.br
v FOTOS IMPRESSAS (cópias) – entregue na Recepção da Escola para Lucimara ou Ivan.
              Vamos ajudar a equipe de decoração a embelezar, com certeza, mais uma Festa Junina – ECC.


EDUCAÇÃO É RELAÇÃO – A ARTE COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO

O que acontece quando você festeja?
O que acontece quando você anda?
Como medir a distância que te separa do que você diz?

Estas são perguntas disparadoras de ações, pensamentos e reflexões que você encontrará na próxima Bienal de São Paulo  - a Trigésima Bienal de São Paulo: A Iminência das Poéticas.
No dia 18 de abril, a Escola Comunitária sediou o “Encontro de Formação Em Arte Contemporânea para Professores”, proferido pelo setor educativo da Bienal de São Paulo. Esse encontro foi o único realizado em Campinas e região e contou com mais de 275 inscritos.
Apresentado por Carlos Barmak, educador palestrante do encontro, o tema da próxima Bienal “Iminência das Poéticas” amplia a discussão sobre a arte contemporânea sob o viés da sensibilidade. O onírico e o metafórico são trazidos à tona através do mito de Narciso e Eco, revelando momentos em que a palavra e a imagem se alternam em significados distintos, promovendo uma trama de significações que são transpostas para o campo da arte. Essas significações permitem que o diálogo com a arte transcorra dentro do campo do sensível, um dos recortes possíveis no amplo universo da arte contemporânea.
Com a curadoria de Luis Pérez-Oramas, a mostra será apresentada com temas provocativos que formam as constelações temáticas.  Cada constelação é guiada por um artista-chave, como Arthur Bispo do Rosário, Nino Cais, Fernando Ortega, Ricardo Basbaum, entre outros, que darão o tom da Bienal.
Com data de abertura prevista para sete de setembro, a 30ª edição da Bienal é vista como a Bienal da delicadeza e das sutilezas, em que as linguagens artísticas, como a literatura e a música, assumem um papel de destaque com a visualidade.

A parceria Escola Comunitária e Bienal de São Paulo surgiu a partir do momento em que a pergunta “O que acontece quando você festeja?” foi colocada em prática. Comemorando os 35 anos de existência, a Comunitária abriu suas portas para essa preciosidade que foi o “Encontro de formação em Arte Contemporânea”. Festejamos, encontramos, conhecemos melhor e deixamo-nos conhecer,  permitimos também que esse festejar possibilitasse que todos os que puderam comparecer usufruíssem desse momento.
Como diz André Malraux, citado por Carlos Barmak, “guardo dentro de mim um museu de tudo que vi e guardei na vida”. A Bienal tem o papel de revelar os guardados mais secretos, e expô-los para o público. É nessa interação com o espectador que a arte se transforma e alcança o olhar de quem a vê. É com esse olhar que a Escola Comunitária também revela seus guardados.
As próximas ações dessa parceria – Comunitária e Bienal - serão alargadas e divulgadas para que essa festa seja um encontro permanente.
A organização desse encontro contou com a coordenação de Ana Helena Grimaldi, Tina Gonçalez, Sandra Galli e Rose Feres, além do setor educativo da Bienal, representado por Stela Barbieri, Helena Kavaliunas, Carlos Barmak, Juliana Duarte, Maíra Martinez, Simone Castro, Dayves Augusto, Marcelo Tamassia e Fernando Pião.
Tina Gonçalez
Professora e Coordenadora do Núcleo de Artes Visuais
da Escola Comunitária de Campinas
Fotos do evento

ECC - 7º Congresso para Pais e Professores



O virtual, a Realidade  e a Afetividade



ECC 35 anos

DIAS 16 e 17 de MAIO

Você, que é pai ou mãe, ou avós, professor, funcionário ou outro profissional, de dentro ou de fora da ECC,
e se interessa por Educação,

VOCÊ NÃO PODE PERDER

a oportunidade de contato com palestrantes que têm larga experiência em algum campo educacional, que têm muito a nos dizer, colocando ideias que podem suscitar a discussão de assuntos desafiadores da atualidade e que interferem substancialmente na educação.

Planeje e prepare a sua participação neste evento de grande importância. Faça sua inscrição!

DIA 16 DE MAIO, o palestrante será MARCELO TAS, sobre quem eu escrevi no Informativo anterior.

Hoje falarei sobre os palestrantes do DIA 17 DE MAIO:

o psicoterapeuta  IVAN CAPELATTO  e o psicoterapeuta Yuri Capelatto



“A equação da afetividade”X= ( crianças+ adolescentes) . ( tecnologias2 – sentimentos)
Como as crianças e os adolescentes estão lidando com os sentimentos?
A raiva e o medo – como trabalhar com esses sentimentos em prol da formação de adultos saudáveis?

Os pais levam o filho a um passeio e, na hora de ir embora, a criança faz birra, grita e chora, porque quer ficar um pouco mais. Já o adolescente se revolta quando a mãe não permite que ele vá a uma festa com os amigos.
Na maioria das vezes, pais e educadores interpretam situações assim como um ato de rebeldia, ignorando que, na verdade, a raiva é uma reação natural de todos nós quando algo contrário ao nosso desejo acontece.
No livro intitulado “A equação da afetividade”, os psicólogos Ivan e Iuri Capelatto - pai e filho, respectivamente - explicam como ajudar crianças e jovens a administrar a raiva que sentem, para que possam suportar as frustrações do dia a dia e se tornem adultos emocionalmente saudáveis e afetivos.
Se há uma cena relativamente comum a pais com filhos pequenos é a birra. Seja dentro de casa, no supermercado ou na casa de um amigo. O momento constrangedor é um dos temas abordados no livro. A cena, de fato, segundo os profissionais, pode significar necessidade de ajuste na educação, mas segundo eles é normal e saudável a criança sentir e expressar raiva, desde que não se torne uma forma de se comunicar com o mundo ou com os pais.
Sentimentos como raiva e medo normalmente são vistos com reserva pelos pais, afinal não é fácil encarar com tranquilidade o fato de uma criança ter um acesso de raiva no meio de uma loja de brinquedos quando o prazer da brincadeira lhe é tirado. Mas em A equação da afetividade: Como lidar com a raiva de crianças e adolescentes, Ivan e Iuri Capelatto mostram que sentimentos como raiva e medo são um sinal de saúde mental e devem ser administrados pelos pais e pelos educadores de maneira hábil.
Aprender a lidar com a birra e com o medo das crianças para criar um adolescente emocionalmente saudável é o ponto principal da obra, que faz parte da coleção Papirus Debates. “As informações contidas no livro são fruto de muitos anos de estudo e de nossa experiência profissional. Buscamos, em nosso dia a dia, resgatar os valores familiares e os cuidados afetivos contidos nos relacionamentos humanos, tão desprezados e descartados pela sociedade atual”, explica Ivan.
Acostumados a tratar e a ajudar famílias e educadores que lidam com transtornos de conduta infantil, os Capelatto – pai e filho – alertam que nenhuma criança nasce sabendo as regras sociais ou como se comportar. “Pelo contrário, nasce reagindo ao ambiente e aos limites impostos. E essa reação é sinal de saúde mental: a criança reagir com birra indica que ela estava tendo prazer e que houve desconforto”, diz Iuri.
Os autores defendem no livro, entre outras coisas, que são os cuidados dos pais, da escola e da sociedade que vão ensinar a criança a lidar com esse desconforto. “A combinação de cuidado, afetividade e limite faz com que tanto pais como filhos consigam suportar o desconforto e a raiva”, completa Ivan.
Por todo o livro, os autores dão exemplos práticos de como lidar com a birra, explicam o que ela significa na infância e o que fazer para criar filhos saudáveis, baseando-se em conceitos da filosofia e da psicanálise. Eles também apontam pequenas medidas que podem ser tomadas pelos adultos nesta época de internet, vídeo game e falta de tempo.
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ATENÇÃO:
Quem se inscrever no Congresso, além de receber o livro A equação da afetividade para fazer uma ótima leitura, poderá aprofundar questões importantes, relacionadas às crianças e aos adolescentes, que serão abordadas pelos palestrantes na noite do dia 17/05.

Espero todos vocês.
      Sandra Maria Salgado Galli
                                  





domingo, 15 de abril de 2012

7º Congresso para Pais e Professores

A Escola Comunitária de Campinas, em parceria com a Editora Papirus, receberá o apresentador e jornalista Marcelo Tas no Congresso Anual para pais, alunos e professores dia 16 de maio de 2012.



sexta-feira, 13 de abril de 2012

7º Congresso para Pais e Professores - 2012


A Escola Comunitária promoverá o 7º  Congresso para Pais e Professores,
em comemoração aos seus 35 anos.
Uma programação especial foi elaborada, a temática é bastante atual e merece nossa reflexão.
É uma oportunidade que ninguém pode perder.
E aberta a pais, professores e funcionários da ECC e para toda a comunidade externa.
Leia o folder em abaixo e faça logo a sua inscrição.
Se a inscrição for feita por e-mail ou por fax:
É necessário enviar o comprovante do depósito bancário para  que a inscrição seja efetivada:
Fax:3758-8510

Banco Itaú - 341
agência 0546
conta corrente 39.220-0

Espero por vocês,

Sandra Maria Salgado Galli




A Escola Comunitária de Campinas, em parceria com a Editora Papirus, receberá o apresentador e jornalista Marcelo Tas no Congresso Anual para pais, alunos e professores dia 16 de maio de 2012.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

A ARTISTA E A ARTE DE ENSINAR ARTE

A arte de uma artista que ensina a fazer arte revela um diálogo. A conversa de dois fazeres que se reforçam, vinculam e realimentam constantemente. Essa troca de experiências torna-os (o fazer arte e o ensinar arte) muito mais fortes e potentes.
Nesta mostra tão afetiva, entre memórias pessoais, arqueologias e relíquias, objetos saem de uma caixa de recordações para assumir o papel de protagonistas de uma arte sensível e biográfica, transformando em pinturas as suas referências simbólicas.
Caminha através desses anos sempre olhando para si e para o mundo, para as mudanças e para as transformações da arte do seu tempo, do nosso tempo, do tempo de seus alunos.
Segundo Cecília Salles, "o artista tenta detectar, muitas vezes, a ponta do fio que desata o emaranhado de ideias, formas e sensações que tornam uma obra possível."
E assim, esse fio vai se desenrolando em objetos, instalações, fotografias que a levam a refletir: "Como pintar se o mundo pintou por mim?"
Essa obra nos seduz, tanto pela riqueza de poéticas e suportes quanto pela possibilidade de relacionar seu fazer artístico às suas referências como educadora, que tem deixado nesses 30 anos de Escola Comunitária um toque de poesia na maneira de ver, entender e fazer arte, uma semente plantada em alunos, colegas e funcionários desta Escola.
E tudo isso fica, como na poesia
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim?
[...]
Um pouco fica oscilando
na embocadura dos rios
e os peixes não o evitam,
um pouco: não está nos livros.
De tudo fica um pouco.
Não muito: de uma torneira
pinga esta gota absurda,

[...]
este segredo infantil..."

Ana Helena Grimaldi – 2012
Conselheira consultiva da
Galeria de Arte da Escola Comunitária – "Francisco Biojone"

 

A ESCOLA COMUNITÁRIA SEDIA PALESTRA DA PRÓXIMA BIENAL DE SÃO PAULO

O Educativo da Bienal, em parceria com a Escola Comunitária de Campinas, tem o prazer de
convidá-lo para o Encontro de formação em arte contemporânea para professores e pais, a ser realizado
em Campinas.
Este Encontro tem como principal objetivo refletir e discutir sobre aspectos
da contemporaneidade e os caminhos da arte contemporânea. Esta é também uma oportunidade de
debater sobre o ensino da arte.
Como parte das comemorações dos 35 anos da Comunitária, este evento conta com a
coordenação da Professora de Artes Visuais, Ana Helena Grimaldi, em conjunto com a diretora Sandra
Galli e Tina Gonçalez, coordenadora do Núcleo de Artes.
30ª BIENAL DE ARTE DE SÃO PAULO – A IMINÊNCIA DAS POÉTICAS
A 30ª Bienal - A Iminência das Poéticas - tem abertura prevista para 7 de setembro e dará
continuidade às comemorações dos 60 anos da instituição. Com curadoria de Luis Perez-Oramas e dos
curadores adjuntos, Tobi Maier e André Severo, esta edição da mostra terá como foco principal a
retomada das poéticas - a poética enquanto plataforma discursiva das práticas artísticas.
Dando continuidade ao diálogo que começou na 29ª Bienal, o setor educativo tem promovido diversos
Encontros de Formação, antes, durante e depois da mostra. Este trabalho parte de questões disparadoras
que possibilitam aos participantes deslocamentos que possam trazer questões às práticas pedagógicas e
reflexões sobre a vida e a arte contemporâneas e suas manifestações.
A partir de janeiro de 2012, diversas ações foram oferecidas. A Parada Pedagógica inaugurou a
série de Encontros de Formação deste ano, oferecida para todo o estado de São Paulo e outras cidades
do Brasil.
CONVITE PARA ENCONTRO DE FORMAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA PARA PROFESSORES E PAIS
EM CAMPINAS
Gratuito
Data do Encontro: 18 de abril de 2012
Horário: das 19h30 às 22h
Local: Escola Comunitária de Campinas | Rua Egberto Ferreira de Arruda Camargo, 650 Jardim Notre Dame -
Campinas - SP
Inscrição: a inscrição pode ser realizada copiando o endereço no seu browser para ter acesso ao formulário
de inscrição:
https://docs.google.com/a/bienal.org.br/spreadsheet/viewform?formkey=dDZIdEZYZVR0ZmRKWS13U3lxT2xqX1E6MA#gid=0
Obs. A inscrição também poderá ser feita automaticamente através do informativo virtual.

terça-feira, 10 de abril de 2012

GALERIA DE ARTE DA ESCOLA COMUNITÁRIA

Mostra: “Biografia Visual” Tina Gonçalez
SOBRE A MOSTRA:
Em 1977 realizei minha primeira exposição.
Coincidentemente, comemoro 35 anos de carreira como artista junto com a Comunitária.
Montar essa exposição faz parte do meu desejo de
homenagear a escola que me acolhe há 30 anos.
Mas, o que mostrar? Como montar? Como traçar um panorama visual de todas as coisas que criei e, que, consequentemente, pensei?
Mais que uma simples mostra visual de alguns trabalhos, a ideia foi revelar o percurso criativo e as motivações que possibilitaram a realização destes trabalhos.
Diferentemente de outras exposições que realizei, este é um projeto mais visceral e autobiográfico.
As memórias afetivas, as pessoas com as quaisconvivo e convivi, os lugares por onde passei, as coisas que li, constituem a matéria que me possibilita criar e simbolizar a minha maneira de ver o mundo.
Aproprio-me de uma frase de Clarice Lispector para definir a matéria que constitui o meu processo criativo:
Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento. Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Eu sou uma pergunta.
FORMAÇÃO:
Educadora – ilustradora – artista.
Graduada em desenho e Artes Plásticas pela PUCC (79).
Mestre e doutora em Multimeios pelo Instituto de Artes da Unicamp (99-06). Participante do grupo Antropoantro (desde a sua formação em 2000). Professora de ArtesVisuais e coordenadora do Núcleo de Artes da escola Comunitária de Campinas (desde 1981 e 2009, respectivamente). Publicou diversos textos na área de Arte e Educação. Trabalhou como Assessora de Artes na Educação de Jovens e Adultos na Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo. Expõe regularmente em museus, galerias e espaços culturais. A mais recente mostra foi em Madri, por ocasião do II Congresso Internacional “Ciudades Creativas”, na Universidad Complutense de Madrid.
TINA GONÇALEZ - 2012

GALERIA DE ARTE “FRANCISCO BIOJONE ” MOSTRA “REFLEXÕES ABSTRATAS” CHEGA À SUA ÚLTIMA SEMANA.

Dizia o teórico Ernst Fischer que a “função da arte não é passar por portas abertas, mas abrir portas fechadas”.
Olhar e poder observar o produto artístico é uma oportunidade incontestável, já que a formação do nosso gosto é construída pela nossa vivência. No entanto, conseguir adentrar nos meandros da linguagem artística nem sempre é simples. Muitas vezes é necessário que um mediador nos aponte os caminhos possíveis que o nosso olhar pode percorrer. Dessa maneira, ter uma galeria de arte dentro da escola possibilita que o contato com a arte seja intensificado, permitindo que alunos, pais, professores e funcionários possam usufruir da experiência estética que o produto artístico oferece.
As exposições passam a fazer parte do conteúdo desenvolvido em sala de aula e contribuem para que a educação do olhar seja construída de maneira consistente. Normalmente, o contato entre o aluno e o artista é concretizado com a vinda do artistapara um bate-papo com os alunos.
O artista Francisco Biojone, generosamente, conversou com duas classes que representaram todos os alunos do Ensino Fundamental 1 e 2 nos dias 07 e 14 de março. A mostra de Biojone também inaugurou uma nova prática – a formação do olhar artístico para os funcionários da escola. No dia 21 de março, Biojone conversou com os funcionários falando sobre a arte e o artista. Essa é uma nova ação que a Galeria está implementando.
Vale lembrar que a exposição “Relações Abstratas” do artista Francisco Biojone, que marcou o início das comemorações dos 35 anos da Escola Comunitária, entra na sua semana final, permanecendo até o dia 09 de abril.
A mostra “Biografia Visual”, da artista e professora Tina Gonçalez, dará continuidade ao calendário expositivo, permanecendo no período de 13 de abril até dia 21 de maio.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ENCONTRO DE FORMAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA PARA PROFESSORES

Data do Encontro: 18 de abril de 2012
Horário: das 19h30 às  22h
Local: Escola Comunitária de Campinas | Rua Egberto Ferreira de Arruda Camargo, 650 Jardim Notre Dame - Campinas - SP
Gratuito
O Educativo da Bienal, em parceria com a Escola Comunitária de Campinas, tem o prazer de convidá-lo para o Encontro de formação em arte contemporânea para professores.

Esse encontro tem como principal objetivo refletir e discutir aspectos da contemporaneidade e os caminhos da arte contemporânea. Esta também uma oportunidade de debater sobre o ensino da arte.

CLIQUE AQUI para realizar sua inscrição para o Encontro sobre Arte Contemporânea.
Caso não consiga clicar no link, cole o seguinte endereço no seu browser para ter acesso ao formulário de inscrição:

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Brincadia - 2012

"O mundo perceptivo da criança está marcado pelos traços da
geração anterior e se confronta com eles; o mesmo ocorre com
suas brincadeiras... “
Brinquedo e Brincadeira, Walter Benjamin, 1928

Desde 1999 realizamos aqui na ECC o Brincadia. Ele já faz parte da nossa história, constitui uma
tradição do Curso Infantil.
O Brincadia resgata brincadeiras vivenciadas por diversas gerações que se mantêm como foram
criadas ou que sofreram algumas alterações com o passar do tempo. Dessa maneira, perpetuamos
a importância da transmissão oral e vivencial que propaga essa cultura: a cultura do brincar.
Para que ela seja possível, o adulto assume a responsabilidade de passar adiante o seu repertório
de brincadeiras infantis, estabelecendo a interação com as crianças, permitindo que elas observem,
reproduzam, criem, ampliem, e assim mantenham a possibilidade de continuar brincando. É
necessário proporcionar esses momentos de vivência, aproveitando todas as oportunidades,
porque, além de provocar um prazer imediato, pelo próprio ato de brincar, isso se estende na
relação entre pais, mães, avós, irmãos e amigos. Suscitar a manutenção do exercício de brincar
significa entender o quanto ele é imprescindível para o desenvolvimento infantil.

BRINCADIA

Maria Ida Testolino

Brincadia,dia de brincar.
Dia em que o tempo ganha nova dimensão;
as cores ficam mais luminosas;
os movimentos mais prazerosos;
os desafios mais estimulantes.
Dia em que vidas se fundem a outras vidas,
descobrindo, criando, resgatando histórias, aquecendo memórias.
Dia em que os olhares se cruzam em cumplicidade de prazer;
quando o brincar recupera seus muitos significados,
quando a vida transborda entre a amarelinha, os fantoches e o faz de conta;
quando palhaços e mágicos ganham vida e povoam nosso imaginário,
recuperando alegrias adormecidas.
Dia de flertar com estratégias diante de tabuleiros;
de brindar as parcerias;
de equilibrar os nossos corpos sobre pernas-de-pau e o nosso coração em emoção.
Brincadia,dia de brincar,
de nos encantarmos com os contos;
de nos emocionarmos com histórias;
de compartilharmos os bancos da “escola” com adultos que reaprendem a brincar.
Brincadia,dia de alegria, de surpresas e sorrisos,
quando a descontração e o afago se entrelaçam num fácil bailado;
quado mãos se unem em grandes rodas,
e a altura da corda é capaz de tocar o céu.
Brincadia,dia de encontro,
quando pessoas de diferentes gerações podem transitar entre suas histórias,
revivendo o significado do brincar.
Dia de viver por inteiro o prazer da troca,
perpetuando na memória um dia muito especial...

O Brincadia tem sido um marco para esta comunidade escolar. Este ano, comemorando os 35 anos
da Escola Comunitária de Campinas, integramos mais um cantinho às nossas atividades; o
Memorial da ECC.
Quem passou por lá pôde revisitar fotos, ver as imagens no telão, desde a construção dos primeiros
prédios, e observar diversos objetos que marcaram momentos significativos da Escola. E pôde
também rememorar a presença tocante, significativa e afetiva de Dona Amélia.
Neste dia, registramos a emoção de ex-alunos, hoje pais, deparando-se com suas turmas, revendo
camisetas de Olimpíadas e outras marcas construídas nesta história.
Queremos convidar quem esteve no Brincadia e quiser expressar seu comentário sobre esta
vivência.
Aqui fica também nosso agradecimento a todos que participaram deste evento.
Aos professores, professoras, monitoras, Rose e toda a equipe de funcionários que possibilitaram a
organização deste evento com tanta integração, o nosso muito obrigado.

Coordenação do Curso de Educação Infantil
Maria Ida, Cristina e Mileine







...35 anos atrás... o sonho se inicia. Assim começa a nossa história...